15 janeiro, 2010

You.

Madeline Guimarães.
Eu sinto medo, as vezes, das tuas opiniões, dos teus choros, dos teus risos, dos teus micos. Sabe, é difícil, pra mim, acreditar numa amizade verdadeira com uma pessoa que, aparentemente, se parece comigo. Minhas crises se devem à isso. As melhores amizades que eu já tive e tenho não existiram/existem essas 'coincidências'. Talvez, seja pela vivência, pela forma de enxergar e sentir certos sentimentos. De, sempre, cometer as mesmas burradas, de se entregar demais, de confiar demais, de não falar demais, de querer proteger, de ser ciumenta e reclamona, chorona e conseguir dar risada ao mesmo tempo, de pedir um abraço como se fosse o último pedido que pudesse fazer.
Como eu já disse várias vezes: eu não sei dizer.
Por mais que os acontecimentos tentem mostrar o contrário, você é uma pessoa que nasceu para sorrir, sempre. Uma das poucas.
Eu me irrito, sozinha, com o teu jeito, as vezes, de ter ações sem maldade alguma e a tua inocência. Mas, eu creio que, perante as coisas que eu já vivi e das poucas que eu me lembro, essa seja a melhor forma de tentar ser feliz.
Eu te agradeço por estar ao meu lado, mesmo de longe - isso vai mudar, já já - e eu espero estar sempre ao teu, como eu estou agora. Espero sempre ter alguém pra poder ligar de madrugada e que fique me ligando, preocupada, quando eu saio. Eu espero ter alguém, sempre, pra brigar e chorar, no msn, por ciúme, pra buscar na parada de ônibus da faculdade, pra me perder por aí, pra ir quase toda semana no cinema mesmo que esteja passando um filme bem ruim, pra poder fazer sorrir, quando o que mais se tem vontade de fazer é chorar.
Dedê, gêmula, minha amiga...
o pouco que eu sou, você é uma que eu tento carregar comigo, o pouco que eu tenho, eu te dou.
Eu te amo.

Bibi.

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