09 maio, 2010

A pulseira quebrou na noite passada. Eu a usava porque ela me passava a certeza de que algo existia. Mas, acontece que pulseiras quebram. O que se sente também, não é? Pois é. Após aos três meses que me encontro em casa lembro da calma como um sentimento distante. Preciso ver as fotos da última viagem com um sorriso no rosto para perceber os detalhes que a minha mente vai abandonando. Eu tenho a sensação de que estou deixando as coisas para trás. E eu que achava que o passado seria para sempre o meu agora. Que mentira eu fui contar para mim mesma. Há uma correnteza que me leva de volta para o lado de lá e eu não posso evitar. Sigo tentando não ter medo dos dias que virão. Sigo para conseguir sobreviver nos dias de independência. Sigo por muitos motivos que se eu pudesse apagaria tudo até tornar ilegível tudo que escrevi.

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