19 setembro, 2012

jazigo

se me fiz de idiota sozinha foi quando te olhei no cinema, foi quando pronunciei as primeiras palavras pra te conhecer melhor, foi quando fechei os olhos pra acreditar mais uma vez e de novo. te acostumei muito mal, mas agora vou desacostumar. porque meu medo de te perder, virou meu objetivo. se bem que não mais acredito que esteja perdendo algo, e sim me livrando. essa mistura de nojo/decepção já era bem conhecida, mas agora tem algo novo. andava meio perdida, meio desanimada, meio tudo que você tentou colocar na minha cabeça: que eu era uma tentativa que deu errado. pior de tudo é te ver, que não tem o mínimo de nada, querer falar de valores. melhor de tudo é saber que as pessoas que importam (pra mim) já deram de cara com o caráter belíssimo desse projeto de criatura e não precisam de aviso. os que não, é uma pena. mas com certeza irão. desejo que não demorem 4 anos como eu. como uma colega disse hoje, aqui jaz um amor. e se ir te matando aos poucos levar um pedaço de mim, que leve. porque a dor de você na minha vida me afeta inteira e eu não aguento mais. até não restar mais nada, e esse vai ser o melhor sentimento que você pode esperar de mim. assim, em poucas palavras mesmo, me despeço desse inferno astral.

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