18 novembro, 2009

Das tantas vezes

De tanto abrir a porta pra mesma pessoa, eu cansei e tranquei, de vez.
De tanto esperar só pelo que eu mereço, que algo mude... eu me mexi, caminhei e fui embora.
De tanto sorrir em momentos felizes, chorei em todos os outros. Mas, as lágrimas secaram.
De tanto bater, minhas mãos doeram.
De tanto falar, eu me calei.

É que, hoje, eu decidi: eu não vou mais me fazer mal.
Já que eu só posso fazer mal pra mim.

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